terça-feira, 24 de maio de 2011

Poetas

Para algumas pessoas que ainda não ouviram falar de um poeta que acha que despraticar a norma é uma virtude em poesia e que a linguagem é mais importante do que as ideias.Estamos falando de Manoel de Barros, nasceu cuiabano, mas com um ano de idade já era pantaneiro. Depois de estudar em internato no Rio de janeiro, onde se encantaria com Padre Vieira e Rimbaud, e de um ano em Nova York, onde estudaria cinema e artes plásticas, Manoel de Barros enfou-se no pantanal, em 1949, para tornar-se fazendeiro, sem deixar de publicar seus livros, que já passam de duas dezenas.
" Publiquei meu primeiro livro aos 19 anos. Ninguém me viu, publiquei aos 22, aos 28, aos 70 e ninguém me viu. Me acostumei com o silêncio. Eu sou conformado como um sapo".

"sabemos todos que poesia não se aprende na escola. Acho que é um dom que se vai mostrando devagar. Outros acham que poesia não é um dom - é uma disfusão cerebral. é consequência de um parafuso a mais ou a menos na cabeça. Porque despraticar as normas é virtude em poesia.
" O
que marca a eternidade de um artista é a sua linguagem e não as suas ideias"

Nenhum comentário:

Postar um comentário